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Um antigo prazer que pude voltar a curtir em Brasília foi o night drinving (ótima propaganda da Volks sobre). Na noite paulistana você nunca está descompanhado (9_9), sempre há pelo menos 6 carros ao seu redor a observar.

Para mim, há duas modalidades específicas que gosto muito: assim que saio da última aula do dia, por volta das 11h da noite, quando o corpo já está exausto mas eu ainda curto a excitação de lecionar. Dirijo tranquilamente para casa, ouvindo jazz e blues (rá, a ironia da vida) observando as luzes da cidade enquanto me preparo para receber o amor, o descanso e a trégua que tanto mereço. É preciso deixar registrado o caso de amor que ando desenvolvendo por Thelonious Monk. 

Para mim, o night driving é um prazer basicamente solitário, como quando você dirige durante a viagem com todos dormindo. Há  apenas você, a música, a arquitetura e a natureza. E Brasília tem essa beleza Aeon Flux que me agrada tanto... É aí que entra a outra modalidade: A da direção da alta madrugada, quando provavelmente estou voltando da acabação. A cidade está quase deserta e posso me deixar levar pela velocidade, pelo fim do álcool, pela noite e pela possibilidade do carro ao lado no semáforo flagrar um amasso ou me ver dançando ao som de uma música alta demais.

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Christiane, 32 anos. Brasiliense. slamgirl[at]hotmail.com

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