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Porque recordar é viver e porque a chance de achar um doador compatível pode chegar a UMA EM CEM MIL. Cadastrem-se como doadores de medula óssea. Aqui em São Paulo a entrevista e a coleta de sangue é feita no mesmo dia e não precisa agendar nada nem precisa fazer jejum ou coisa que o valha, basta aparecer lá na Santa Casa (os outros hemocentros não fazem a tipagem) com o RG e depois esperar acharem um paciente compatível.
PS: Hoje em dia as coisas já estão mais modernosas e é possível fazer a doação sem precisar de cirurgia, apenas puncionando a veia. Para o doador a coisa toda é bem parecida com uma sessão de hemodiálise, mas de todo modo me parece mais seguro e confortável que a cirurgia, além de você ir embora logo após a doação. Mas creio que esse método, por enquanto, só deve constar nos hospitais de ponta... |
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Uma das coisas mais legais das visitas que fiz este ano a Alagoas foi perceber como a minha experiência visual é limitada. Nunca tinha visto um navio de perto e mesmo sabendo que eles são grandes não estava preparada para aquela enormidade toda. É algo impossível de ser absorvido completamente na paisagem para ser só um elemento da vista. Impregnada que estou pelos estudos, não consigo descrever os navios de forma precisa sem que seja através da semiótica: eles são atores sintáticos que, manifestando de tal modo sua "pregnância" avançam sobre mim, sujeito-observador (que nem dizia Greimas). Que coisa linda o porto e seus navios...
Outro exemplo dá conta do quanto fiquei maravilhada pela cor da água dos mares de lá. Então, um dia, depois de quase quarenta minutos extasiada contando ao cabeleireiro o tom de verde que eu nunca imaginei ser possível existir, que coisa maravilhosa e única era aquilo ele vira e me diz, todo empolgado: "Você já esteve no Caribe? A água de lá é igual!" |
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Christiane, 32 anos. Brasiliense. slamgirl[at]hotmail.com