Há um ano mais ou menos eu fui chamada pra intermediar uma briga irremediável. Era a separação das mais improváveis e também impossível de ser colada de volta. Aí exatamente hoje, quando estava aqui elucubrando sobre compaixão, sobre o limite da importância, do querer bem mesmo quando isso parece impossível, eu recebi o telefonema mais inimaginável. Pedindo que eu intervisse pelo bem-estar do desafeto. Há esperança no mundo, né? Aliás esse é o parâmetro, acho. Quando se tem que medir o que quer que seja, né? Se quando a coisa pega, se na situação limite, você se move em direção ao outro.