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Eu podia estar calada, mas né?
"Eu respeito quem é vegetariano porque não gosta de carne. Eu respeito um pouco menos quem acha que faz mal à saúde (aquele papo de que não fomos feitos pra digerir carne, etc...mó balela). Eu respeito menos ainda quem não come por questões cármicas, as más energias e a putaqueopariu. Mas, vocês vão me desculpar, eu não respeito nem um pouco aquele papo de animals are friends, not food. Perdão, mas animals are food to me!", daqui. É preciso dizer que sou sim contra o modo cruel como são mortos e me preocupo em usar produtos que não fazem testes com animais. Já deixei de usar vários por isso. Agora, o meu endosso à condenar alguns motivos que levam pessoas a justificar o vegetarianismo é o radicalismo. Eu me pergunto se eles têm a mesma preocupação em saber em quê condições a soja que tanto consomem foi produzida, se é trangênica, se conhece os inúmeros dados que atestam boa parte do desmatamento do Pantanal e (recentemente) da Amazônia pro plantio dela etc. Fora isso, na segunda-feira jantava com dois médicos e um deles era ovolactovegetariano. Quando perguntado (pelo outro médico) se isso não afetava o humor, causando apatia, o veggie ficou calado. E sobre essa história de animals are friends, not food, para mim é um pouco a questão tratada n'O Homem Urso e no Marcovaldo. O estado de Pancália que a humanidade prega é irreal e na verdade nunca existiu. |
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Christiane, 32 anos. Brasiliense. slamgirl[at]hotmail.com
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