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Tenho muita saudade do que não vivi. Por exemplo: imagina ter lido as irmãs Brontë na adolescência. Naquela época estava metida com poesia provençal, que me ajudava a manter uma leveza e esperança na imaginação. É verdade que era também uma galera que bem sofria, mas o negrume dos ingleses teria sido bacana naquele período.
O problema é que pouco depois conheci o Codex Seraphinianus, catei um milanês, li o O Nome da Rosa e o resto é história. Aí você pergunta "e Calvino?". Calvino chegou na hora certa... PS: gosto também como certas coisas chegam a mim por caminhos tortos. Tipo Johnny Cash, que aprendi a gostar com um moço com cara de bebê que fumava cachimbo e depois descobri que era nazistinha |
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Christiane, 32 anos. Brasiliense. slamgirl[at]hotmail.com
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