0     4:45 PM
Já ouvi uma vez que quando passo muito tempo longe daqui é que estou fazendo muito sexo. Pois bem. Falemos da minha vida sexual recente:

- Há coisa de 3 semanas, reparei que sempre que volto do trabalho está passando um programa de blues na rádio. E não pude deixar de pensar em como minha vida seria muito diferente se tivesse continuado em São Paulo

- Por falar nisso, havia um moço que sempre foi meu sonho de consumo máximo nas terras paulistanas. Um desejo iniciado muito antes de pensar em me mudar pra lá (fui em 2005, pense). Pois que por um triz muito pequeno não nos encontramos antes de eu voltar. Daí hoje li um troço tão retardado que ele escreveu nas internets que puta alivio, viu.

- Aquisições recentes: um moço que muito se parece com Hugh Jackman no papel de Wolverine e outro que muito se parece a Brienne de Tarth do Game of Thrones
0     12:05 PM
Tenho muita saudade do que não vivi. Por exemplo: imagina ter lido as irmãs Brontë na adolescência. Naquela época estava metida com poesia provençal, que me ajudava a manter uma leveza e esperança na imaginação. É verdade que era também uma galera que bem sofria, mas o negrume dos ingleses teria sido bacana naquele período.

O problema é que pouco depois conheci o Codex Seraphinianus, catei um milanês, li o O Nome da Rosa e o resto é história. Aí você pergunta "e Calvino?". Calvino chegou na hora certa...

PS: gosto também como certas coisas chegam a mim por caminhos tortos. Tipo Johnny Cash, que aprendi a gostar com um moço com cara de bebê que fumava cachimbo e depois descobri que era nazistinha
0     12:37 PM

Ano passado eu disse que se em 2012 eu não levasse uma rasteira já tava de bom tamanho. Pois foi bem uma das primeiras coisas que me aconteceu. Daí passei o resto do ano pondo em prática uma vingança travestida de melhoria.

Me vinguei e melhorei. Aliás, passei o ano assistindo westerns para ter certeza de que a execução do plano fosse um sucesso. Só que é verdade aquela história de que vingança é um veneninho amargo blabliblu.

Mas não é essa a questão. Porque não fui pra Big Whiskey largando tudo pra trás. Na verdade passei boa parte do ano arando o campo. O lance é que estou aprendendo. E isso me trouxe esperança de novo. 

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Christiane, 32 anos. Brasiliense. slamgirl[at]hotmail.com

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