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Hoje foi a primeira vez que vi o puto do médico feliz com um raio-x. Diz que agora o "cimento" tá mais grossinho, antes era só uma tripinha não muito confiável. De modos que agora acho que posso dizer que meu osso tá colado. Ou quase. Porque tenho que voltar em 3 meses (pelo menos não é mais a cada 30 dias).
E ainda tem um calombo ali onde quebrou. Mas agora posso usar qualquer tipo de sapato que tenha solado firme (eba!) e devo folgar 2 semanas a fisioterapia e depois fazer mais 10 sessões. E não preciso mais tomar o remédio do mal, também. Atualizações depois da 1° semana de fisio. Toda a Odisséia:Como tudo começou, saga 1, saga 2, saga 3, saga 4, saga 5, fim! |
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Quase um mês desde a última atualização. Nesse meio tempo eu tive uma evolução massiva e, de uma semana pra cá, estagnação. Há 2 tipos de dores que acontecem simultaneamente no meu pé. O 1° é de ordem muscular. Tem a ver com a falta de uso por causa da imobilização. Então por isso eles enfraquecem, atrofiam e encurtam. Agora que voltei a usá-los, dói que nem quando a gente começa a malhar, só que 3x pior. O 2° tipo é uma dor profunda no lugar onde quebrou. Ela é sutil e só aparece quando ando muito*, mas é essa que me preocupa.
Com o tempo as dores musculares diminuíram e estou andando BEM melhor. Quase não manco, a passada é mais contínua, fluida e eu levo menos tempo pra chegar aos lugares. Mas ainda não ando perfeito e preciso pensar pra dar cada passo, senão vou toda desconjuntada. Fora isso meu pé precisa aprender a funcionar de novo. E é absurdo como ele está morto. Um dos exercícios é basicamente segurar umas pedrinhas com a sola do pé apoiada na parede. E eu falho todas as vezes. Porque simplesmente ele não se contrai. Assim, como se isso não fosse possível. E tem a fisioterapeuta. Que é uma coisa pequenina e doce. Mas obcecada por um certo tipo de ordem. Se alguém liga desmarcando ela fica sem chão e só sossega quando remarca tudo e encaixa alguém no horário vago. Fala muito pouco sobre ela, mas adora puxar papo e me ouvir falar. Sempre pergunta pelo Tomas com genuíno interesse e isso me comove bastante. Sinto que gosta de trabalhar comigo especialmente por dois motivos: entendo rapidamente o que me pede pra fazer e porque imponho desafios. Agora que estamos quase andando perfeitamente quero descer escada (com o pé direito não rola, vou degrau por degrau) e, mais pra frente, ficar de cócoras (algo impensável no meu mundo atualmente). Então ela tá lá quebrando cabeça pra inventar exercícios que tornem isso possível daqui um tempo. *Muito significa uns 5 quarteirões ultimamente. Toda a Odisséia:Como tudo começou, saga 1, saga 2, saga 3, saga 4, saga 5, fim! |
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Christiane, 32 anos. Brasiliense. slamgirl[at]hotmail.com