Peste e Carestia!

Era uma vez, uma menina que tinha um braço magrelo. Então, cansada dessa vida, ela malhou, malhou e malhou o bracinho até ouvir uma amiga dizer que ela estava com "o muque do Popeye". Nem era tanto assim, é verdade, mas com certeza o montinho de carne fazia os conhecidos arregalarem os olhinhos ao verem a diferença.

Numa noite clara e bela, a menina dormiu feliz e tranquilamente. Ao acordar, ela se espreguiçou para saudar o sol e sentiu uma leve dor no braço esquerdo. "Ai droga! Que diabo de dor é essa?" - pensou a jovem. Porém, ela acreditava que fosse apenas um mal jeito e continuou vivendo toda alegre e contente.

Aconteceu que se passou uma semana e a dor persistia, então a menina resolveu ir ao boticário da vila ver o que era aquilo. O velho boticário vivia numa torre muito desorganizada e cheia de gente, onde a pobre moça teve que esperar uma tarde inteira vendo reportagens sobre a morte de um tal Jorge Lafond numa caixa que transmitia imagens mágicas enquanto esperava seus exames.

Depois de muito tempo, o boticário a chamou e disse com uma voz gutural e muito feia: "Oh mocinha, o mal que te aflige é conhecido como tendinite. Você terá que tomar um elixir, fazer fisioterapia TODOS OS DIAS durante 10 dias e nada de digitação em casa. Só para o trabalho (insira aqui uma risada malígna)!!!".

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Pois é, agora só posts matinais. Pelo menos enquanto a dor não passar. Ah sim, o título do post é desgraçadamente engraçado, mas já desobedeci demais as ordens médicas para explicar aqui porque. Talvez alguns leitores de Italo Calvino entendam. Ou não, quem sabe só eu achei isso engraçado?